OPresidente da República falou ao paÃs para fazer esclarecimentos sobre indultos especiais. Numa conferência de imprensa, ao inÃcio da tarde desta sexta-feira, Marcelo Rebelo de Sousa, começou por dirigir umas palavras aos portugueses por ocasião do fim de semana da Páscoa, onde reconheceu o esforço dos portugueses para "terem uma Páscoa diferente". "Todos nos privamos, eu e todos nós nos privamos dessas companhias à distância de outros concelhos", referiu.
Passando depois para o ano escolar, Marcelo quis apoiar a proposta do primeiro-ministro e do ministro da Educação "muito trabalhada em diálogo com professores e com pais", mas, reconhece, não há propostas ideais, nem perfeitas".
"Todos sabemos que depende da evolução do surto. Só no final de abril se poderá fazer uma avaliação continuar a partir do mês de maio. O objetivo é salvar o que se possa salvar, mas dependendo de condicionalismos que nenhum de nós pode prever neste momento. Foi uma proposta honesta, a possÃvel, para minorar custos que todos sabemos que existem", assume o chefe de Estado.
Marcelo Rebelo de Sousa reconheceu que "outra preocupação dos portugueses" tem a ver com a promulgação do decreto sobre o fim de penas e "para ultrapassar dúvidas e preocupações", o Presidente garante que não abrange todos os crimes e elencou os crimes graves não se encontram abrangidos - dos crimes sexuais à violência doméstica. Referindo que a promulgação dos indultos foi feita por "humanidade" e a pensar nos mais velhos.
O Presidente da República anunciou ainda que, olhando para os números e a situação atual, pretende pedir a renovação do Estado de Emergência. "Está formada a minha convicção quanto à renovação do Estado de Emergência até ao dia 1 de maio, pelas 24h", disse, garantindo que irá ouvir "os especialistas e o governo" e que "será a Assembleia a autorizar". "Não podemos brincar em serviço, não podemos afrouxar, não podemos, neste momento decisivo, baixar a guardaâ€, atirou.