Segundo a norma da Direção-Geral da Saúde, as pessoas com imunossupressão, que tenham 5 ou mais anos e, pelo menos, uma das seguintes condições, devem ser vacinadas com uma dose adicional de vacina contra a COVID-19:
transplante alogénico de órgãos sólidos
esquema vacinal inicial contra a COVID-19 realizado durante um perÃodo ou contexto clÃnico de imunossupressão grave:
depleção linfocitária (nomeadamente, esplenectomia ou terapêutica com alemtuzumab, leflunomida, rituximab e ocrelizumab), cladribina, ciclosporina, anti-metabolitos (nomeadamente, terapêutica com ciclofosfamida, azatioprina, micofenolato de mofetilo, metotrexato), quimioterapia para doença oncológica37 ou dose elevada de corticosteroides (prednisolona dose cumulativa >10mg/dia durante, pelo menos, três meses ou prednisolona >20mg/dia durante, pelo menos, duas semanas ou equivalente);
infeção por vÃrus da imunodeficiência humana (VIH) com contagem de linfócitos T-CD4+ <200/µL
outras situações: em situações clinicamente fundamentadas, o médico pode referenciar uma pessoa para vacinação com uma dose adicional, com base numa avaliação análoga às situações referidas
Nestes casos deve ser administrada uma dose de vacina de mRNA (de acordo com as normas especÃficas de cada vacina: Comirnaty® 30 µg; Spikevax® 100 µg e Comirnaty® 10 µg para crianças de 5-11 anos), com um intervalo mÃnimo de 3 meses (mÃnimo de 28 dias) após a última dose do esquema vacinal anteriormente realizado.
Se o esquema vacinal tiver sido realizado com vacina de mRNA, deverá ser administrada uma dose adicional com uma vacina da mesma marca.
A vacinação de pessoas com imunossupressão deve ser efetuada sob orientação e prescrição do médico assistente.
Caso uma pessoa esteja elegÃvel simultaneamente para vacinação com uma dose adicional e uma dose de reforço, deve ser vacinada primeiramente com dose adicional.
As pessoas que realizaram vacinação com uma dose adicional como parte do esquema vacinal primário são elegÃveis para vacinação com dose de reforço.